Aproveitamos para relembrar que a Fase Final será disputada no sistema de poule a duas mãos entre as duas equipas melhor classificadas de cada Grupo, reagrupadas em duas séries de quatro equipas, da seguinte forma:
Série 1 – os dois primeiros do Grupo Sul e os dois primeiros do Grupo Lisboa, dos quais já estão garantidos o Loulé (Sul) e o Técnico (Lisboa).
Série 2 – os dois primeiros do Grupo Norte e os dois primeiros do grupo Centro, estando já assegurada a participação do Famalicão.
Depois desta fase haverá lugar ao play off final, entre os dois primeiros de cada uma destas séries.
Vamos aos jogos do fim de semana, na análise do especialista do Mão de Mestre, Eládio Ribeiro
Famalicão-ERP/Prazer de Jogar
Campo do FC Operário, Sábado, 18-Dez, 12,00 h
O Famalicão já deve estar concentrado na segunda fase e como tal, este jogo que apenas serve para as duas equipas cumprirem calendário já que qualquer resultado nunca poderá alterar o destino, que para Famalicão é o play-off de subida e para os portuenses passa pelos Não-Apurados.
O Famalicão deverá aproveitar para rodar jogadores menos utilizados e experimentar algumas jogadas de ataque por forma a poder enfrentar a segunda fase com a subida em mente.
A ERP tentará apelar ao brio dos seus jogadores e, quem sabe, fazer uma surpresa Natalícia, ainda que a probabilidade seja pequena.
De qualquer forma a ERP tentará acabar esta fase com pelo menos um ponto e já ficam a faltar apenas dois jogos para o fazer.
Na primeira volta o Famalicão venceu por 34-5 e na época passada venceu também, mas por 8-7.
Tomar-Lousã B
Estádio Municipal de Tomar, Sábado, 18-Dez, 15,00 h
O Tomar, já sem possibilidades matemáticas para se apurar, quererá vencer pela primeira vez os serranos da Lousã e de certeza contarão com o mau ano que se vive para os lados do, recentemente renomeado Estádio de Rugby José Redondo.
A equipa B da Lousã apesar de se dar mal com as deslocações parece ter um fetiche com o Tomar nunca tendo perdido com os nabantinos seja na condição de visitado ou visitante como atestam a por 27-13 na época passada e os 39-05 esta época em casa e essa vantagem psicológica deverá ser aproveitada.
O Tomar, que conta com muitos jovens jogadores de qualidade só precisa de esquecer os fantasmas do passado, apoiar-se no factor casa e na sua franca evolução e quebrar mais uma barreira.
Javalis-Bairrada
Os Javalis jogam o jogo pelo jogo e com amor ao rugby e à sua camisola e como tal devem ser louvados apesar dos seus resultados e dos quase 500 pontos sofridos nos seis jogos desta época.
O acompanhamento a estas equipas deveria ser feito de forma cuidada pela FPR de modo a ajudarem a nivelar estas equipas com o campeonato em que estão inseridas e assim não fazer com que os resultado de derrotas com números grandes possam acontecer de modo a não desmotivar e levar à extinção destas colectividades, o que já se verificou no passado, com outras entidades.
O jogo em si terá pouca história, para além de sabermos se a aposta sobre o primeiro marcador de um ensaio que corre no balneário dos homens da Marinha Grande terá no Domingo o seu grande vencedor.
O Bairrada que na primeira volta em casa venceu por 88-0 deverá conseguir um resultado ligeiramente inferior nos números mas ainda assim conseguir o ponto bónus ofensivo e manter a esperança da ida à fase de Apurados, mantendo a perseguição a Agrária e Caldas.
No jogo correspondente do ano passado o Bairrada venceu por 65-8.
Agrária-Caldas
Escola Agrária de Coimbra, Sábado, 18-Dez, 15,00 h
Um belo jogo poderá ser visto este sábado em Coimbra, entre o 7º classificado da 1ª Divisão do ano passado e o finalista vencido da Segundona da mesma época.
Na primeira volta, aliás, o jogo terminou com uns renhidos 15-11 para os visitantes.
A Agrária joga em casa, mas num derby regional como este o factor casa tem menor influência.
As duas vitórias sobre o Caldas este ano, juntando ao facto de a Agrária ainda não estar matematicamente apurada para os play-offs de subida poderão no entanto contradizer a afirmação acima de não haver vantagem no favoritismo.
O Caldas após uma eliminação da taça e uma derrota no seu próprio terreno contra um competidor directo à subida quererá por certo vingar esses resultados e conseguir desde já o seu apuramento que tambem não está garantido.
Jogo que deverá ter uma margem de pontos baixa, com ponto bonus defensivo na calha e vitória a poder cair para ambos os lados.
Santarém-Belas
Centro Nacional de Exposições, Santarém, Domingo, 19-Dez, 15,00 h
Tal como o jogo Agrária-Caldas este não é apenas mais um jogo no calendário. Este jogo reveste-se de uma importância crucial, quer na classificação, quer na moral de ambos os clubes.
A rivalidade entre estas duas equipas e o facto de estarem em rota de colisão para um mesmo objectivo leva a que este jogo tenha de ser ajuizado por um arbitro experiente sob perigo de poder sair da virilidade que ambas as equipas demonstram para violência desnecessária.
O Santarém é uma equipa muito difícil quando joga no seu campo, o CNEMA, e além disso tem a vantagem de estar à frente na classificação, apesar de ter mais um jogo que os seus adversários.
O Belas tem também um bom tónico psicológico para este jogo já que na ultima vez que enfrentou os escalabitanos em Santarém conseguiram uma renhida vitória por 23 pontos contra 19. Além disso o Belas tem para já, vantagem em caso de igualdade pontual pois na primeira volta levou de vencida o Santarém por 7-5 noutro jogo muito equilibrado.
Será um jogo muito renhido e muito físico num momento crucial para as aspirações de ambas as equipas.
FCT-Técnico
Estádio Universitário de Lisboa, Domingo, 19-Dez, 15,00 h
A FCT está a fazer um campeonato ligeiramente abaixo das expectativas e das suas prestações do ano passado, apenas tendo causado um ligeiro dissabor ao Belas na primeira mão, equipa com quem jogará a próxima jornada.
Assim e sem nada a perder, os universitários jogam com uma equipa já apurada para a segunda fase, coisa que eles não poderão fazer, e com quem perderam na primeira volta por 33-24.
O jogo dos universitários, bem como dos engenheiros poderá ter menor ritmo dado o facto de ninguém ter objectivos de jogo importantes a não ser o próprio prazer da vitória.
Sendo esta uma equipa maioritariamente académica, e o facto de estarmos numa altura de azafama acadêmica, a equipa poderá não estar na sua máxima força.
A equipa do CR Técnico também já não tem um objectivo palpável, a não ser terminar a fase regular sem derrotas.
O apuramento já está garantido portanto o jogo deverá servir sobretudo para rodar jogadores com menos tempo de jogo a pensar na segunda fase onde, para já, apenas Loulé é um adversário certo neste grupo.
Foto: Paulo Silva
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