Esta questão é muito importante, já que o vencedor de cada zona defronta, nas meias finais, o segundo classificado da outra.
Um facto curioso desta fase da competição, é o óbvio interesse dos que já estão apurados, e que levou no sábado às Caldas, uma missão de espionagem do Santarém que não perdeu nenhum pormenor do jogo, para poder definir a sua estratégia para as meias finais.
Mas o mais importante foi verificar a seriedade com que as equipas encararam os jogos, e o equilíbrio verificado entre a grande maioria das equipas, apesar de ter sido óbvio o prejuízo do Loulé e do São Miguel causado pela brincadeira que foi a sua fase de apuramento.
Há que repensar seriamente a organização do Nacional da 2ª Divisão, já que existe um grupo de equipas com qualidade e interesse competitivo e outras que ainda se encontram numa fase mais recreativa, a que se poderiam juntar algumas das emergentes.
Como está, a fase regional apresenta pouco interesse e pode mesmo acabar por desmotivar uns e outro - talvez fosse de pensar em dois únicos grupos regionais (seis equipas em cada?) ou, o que nos parece mais acertado, aumentar o numero de equipas na Primeirona.
Estamos a tempo de analisar esta questão, ouvindo e tomando em consideração a opinião de todas as equipas, para encontrar a melhor solução, que permita equilibrar os diversos interesses desportivos e financeiros.
No próximo fim de semana a Agrária, vencedora antecipada do grupo Norte/Centro, vai a Famalicão, enquanto o Caldas vai a Guimarães e para se apurar precisa pelo menos de trazer de lá um empate, e no Grupo Lisboa/Sul o Santarém joga em Lisboa com o São Miguel, e o Técnico tem uma difícil deslocação ao Algarve para defrontar a jovem equipa do Loulé, com a decisão de quem será primeiro ainda por resolver.
Foto: Carlos Barroso
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