terça-feira, 15 de novembro de 2011

DH - AGRONOMIA DESTACA-SE NO FINAL DA PRIMEIRA VOLTA

A VITÓRIA DE AGRONOMIA SOBRE O CDUL POR 23-15 confirmou a equipa da Tapada como melhor equipa da primeira volta, sendo a única que regista um aproveitamento 100% vitorioso.

Note-se ainda que em apenas uma ocasião (contra o Direito) os agrónomos permitiram ao adversário a conquista do bónus defensivo, e conseguiram somar pontos de bónus em três encontros (Técnico, Belenenses e Benfica).

Direito voltou a vencer, depois de duas jornadas a perder, derrotando o Benfica por 22-7, resultado construído na segunda parte do encontro, e ocupa agora a segunda posição na tabela, com menos sete pontos que o líder.

Os pontos bónus obtidos pelos advogados nos jogos em que foram derrotados acabam por fazer a diferença e dar-lhes uma ligeira vantagem sobre o terceiro classificado, o CDUL.

Em Coimbra a Académica obteve o resultado mais dilatado desta primeira parte da competição, ao derrotar o Técnico por 67-3, e viu a sua quarta posição consolidada, com uma ajudinha do CDUP que derrotou o seu mais direto perseguidor, o Belenenses.

A equipa conimbricense fecha o grupo das quatro da frente, com o mesmo número de derrotas que CDUL e Direito (2 para cada uma) e os oito pontos que a separam do quinto classificado começam a ser indicador da sua resistência aos ataques à sua inclusão no grupo dos finalistas.

Finalmente em Leça da Palmeira o CDUP venceu o Belenenses por 18-17, distanciando-se um pouco mais do lanterna vermelha e ficando muito próximo do Belenenses e do Benfica, que, como os portuenses, contam com duas vitórias cada um.

No fundo da tabela segue o Técnico, isolado, e sem ter conseguido ainda registar qualquer ponto.

Mas não se pense que os engenheiros estão desde já condenados à descida, até porque com o novo sistema competitivo muito ficará para ser escrito quando chegar a segunda fase da prova, em que os quatro últimos jogam de novo entre si, mesmo tendo em conta os pontos que transitam entre as duas fases.

Talvez seja altura para repensar se a Divisão de Honra deve continuar com as mesmas oito equipas, ou se não seria adequado aumentar o seu número, permitindo que mais duas - e depois mais outras duas, para um total em dois ou três anos de 12 equipas - a disputassem.

É verdade que essas equipas estariam "condenadas" numa fase inicial a serem derrotadas por larga margem pelas melhores, mas também é verdade que só jogando com os melhores se melhora...

E, por outro lado, com a entrada dessas novas equipas, não haveria uma ou duas condenadas a perder sempre, pois teriam adversários do seu nível a quem poderiam ganhar.

Não me parece que isto fosse nivelar o campeonato por baixo - é normal em todos os desportos haver um grupo que se destaca na frente, e ninguém quer, por exemplo no futebol, que o Nacional da 1ª Divisão seja disputado apenas por quatro ou seis equipas...

Repito, desse permanente contato com equipas mais fortes, beneficiariam por certo as mais fracas, que seriam forçadas e melhorar o seu próprio nível, sem correrem o risco de estarem condenadas antecipadamente à descida.

Não ofenderia ninguém se, tomando como exemplo a classificação atual da Primeirona, CRAV e Cascais subissem à DH.

Acredito que as quatro ou seis melhores da DH, continuariam a ser as melhores, mas seria com toda a certeza uma prova bem disputada na parte de baixo da tabela, entre as duas ou três mais fracas deste ano e as duas melhores da 1ª Divisão...

E como destas quatro ou cinco apenas uma desceria de divisão, as restantes teriam oportunidade de programar a sua vida e a sua preparação para um período de vários anos., e beneficiariam por certo dos jogos que fariam com as melhores todos os anos.

Fica lançada a questão...

Foto: Pequenos Gestos/Facebook